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segunda-feira, 25 de julho de 2011

DIA DO ESCRITOR


Escrevo para sobreviver. E não estou ganhando nada com isso, com isso de dizer, escrevendo, que escrevo assim, por uma questão de sobrevivência, como se escrevendo, isto ou aquilo, que pouca diferença faz, desperdiçasse meu tempo, já que não ganho nada, embora, se não escrevo, não sobrevivo, e de nada me adiantaria ganhar, seja lá o que for.


Mas, pensando bem (e isso é coisa de quem vive escrevendo, ainda que não haja, rigorosamente comprovada, uma associação entre ambos os fazeres, porque, sim, pensar dá trabalho, até pensar em descansar, quando só se pensa nisso), sobreviver para quê? Se a resposta vier como um “para escrever”, eis-me já metido num círculo, com seus vícios característicos, entre os quais o de sempre está andando em torno de si mesmo, ainda que sejam com as rodas que se vencem os caminhos.


Talvez eu escreva, como um outro já fez antes, para viajar sem sair do meu próprio quarto, mesmo que, de quando em vez, não saia do meu pensamento aqueles que correm o mundo pelo que escrevem, até fazendo isso justamente para escreverem, sobre esse(s) mundo(s), mesmo sobre outros, quem sabe sobre esse mundo de gente que vive viajando, entre os quais alguns que escrevem, escrevendo durante a viagem, guardando lembranças (de viagem) para, no retorno, se porem a escrever, até, inclusive, para voltarem a sobreviver, empenhados que foram os resultados anteriores nessa nova viagem.


Talvez eu o faça simplesmente por não saber fazer outra coisa, sequer viver como os outros vivem – e não me refiro a outros que também escrevam, pelos motivos que só a eles interessam, mas aos outros em geral, por mais estranho que pareça alguém que não saiba fazer o que parece tão “natural”, que não requer manuais (que alguém teve de escrever) com indicações precisas, até ilustradas, como se quisessem contemplar aqueles que não leem ou que leem melhor com o auxílio das imagens autoexpressivas.


Talvez por fazer coisas demasiadas é que eu escreva, como, por contraditório que isso surja a olhos cansados (de ler?), se escrever me descansasse, reforçando o mito do pouco esforço que envolveria um ato assim, quando, embora o suor, salvo um calor mal-refrigerado, seja mais retórico do que resultado de um exaustivo labor sentido na exigência dos músculos, isso tem lá suas exigências, especialmente o de não esperar nosso arbítrio, impondo-se à hora que quer.


Talvez eu tenha ainda muito que escrever, especulando sobre por que o faço, fazendo isso, quem haverá de dizer?, para ter sempre assunto para escrever, como se eu, ao mesmo tempo, espalhasse, como em história há muito escrita, constantemente lida, pedaços de um pão, trocando a gula pela segurança, ao longo do caminho e eu próprio, cedendo à fome, fosse comendo, um por um, com um pão inesgotável, quase um milagre de pão, e uma fome não menos assim, embora gula desse jeito esteja longe de figurar nas histórias morais dos milagres.


Entre tantas dúvidas, o certo é que escrevo. Se bem, sequer é uma dúvida que tenho: não...não (a) tenho. Mas, se mal te pergunto, eventual leitor, como eu escrevo? Se me responderes, mesmo que apenas para evitar uma resposta de pronto, como se já a soubesses antes mesmo de eu fazer pergunta assim, dando a impressão de que precisas de mais tempo para uma acurada análise, com um talvez, bem, ao menos, o que não é nada mal, terei o benefício da dúvida, uma a mais nesta minha vida que me faz escrever para “sobre-viver”, não num ajuste de contas exato, mas para viver um pouco além dos sem-sentidos que rondam, se não todos, o meu inexato viver.



CHICO VIVAS

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

DIA DA AMIZADE


Fala aí, amizade!

Mas, as amizades, meu amigo que diz isso, instando a amizade a falar, por mais substantiva que seja na vida de alguém – alguém que, certamente, se constitui numa amizade para outro, ao mesmo tempo em que, nesse outro ou em outros (outros), tem seus próprios amigos –, permanece abstrata, por mais concreta que tal amizade se mostre, o que não a impede de ser comum, amizade com letra minúscula (que só os mais inseguros gostam de bater no peito para fazerem ressoar sua autoatribuída masculinidade maiúscula, mesmo que num agá mudo), ou mesmo um substantivo próprio, embora, apesar de tão cantada, não se encontre facilmente quem, com a maiúscula de regra, se chame Amizade, ainda que, substantivo, por norma, feminino, tantos homens, preponderantemente eles, tratem-se, com sinceridade discutível, por “amizade”, aí podendo estar a tentativa de, iniciada alguma divergência, pôr fim, como se colocando panos quentes, a uma “próspera” discussão.

E, se dermos voz à(s) amizade(s), com o recurso lícito de uma prosopopeia, que diria(m) ela(s)? E eles, que diriam ao ouvirem a amizade, essa mesma evocada recorrentemente, com uma gíria amistosa a substituir o substantivo próprio, nome de pessoa repentinamente esquecido, ou, pelo tempo decorrido entre o hoje e os dias em que eram amigos cotidianos, tendo-se já tornado uma verdadeira abstração? Fala aí, amizade(s): que tens a (nos) dizer?

Alguns, com cara de amigos poucos para comigo (qual’é, amizade?!), poderão se levantar para dizerem que uma amizade de verdade deve manter a discrição, evitando, por mais comichão na língua, deixar escaparem palavras ouvidas de um amigo, tenham ou não sido rotuladas de “segredo”, abrindo espaço, no entanto, com esse argumento proibitivo, para a suspeita de que, sob tal ponto de vista discreto, amigos estão liberados para falar bem, ainda que para isso tenham de recorrer ao que escutaram de um amigo, com rótulo (de) secreto, quem sabe se posto com cola pouca justamente para que não se leve em conta o pedido de sigilo, embora, aparentemente, esteja lá, em letras reluzentes, a proclamar o segredo.

Há quem, confundindo amigos com a (própria) amizade, sem medir as consequências de se defender princípios assim, assegure que amigos não só podem dizer tudo, como têm entre seus deveres o de dizer, quando julguem (como se todo amigo fosse necessariamente um juiz justo, sabendo-se que, ainda que tenham os seus próprios, os juízes não são necessariamente amigos) que falar seja indispensável, mesmo sabendo o quanto o amigo não ficará satisfeito em ouvir, chegando, baseado nessa tese, ao corolário de que, às vezes, é melhor um inimigo, pelo que este pode dizer, sem culpa, do que amigos que se furtam a falar, pelo receio de um amigo contrariar.

Amizade, nem precisas falar! Eu, aliás, já falei por nós, e até demais, a ponto de, com isso, poder estar perdendo (se já não perdi), carente esse de paciência, (mais) um amigo. Porém, por mais que eu tenha dito (e tenho dito), não esgotei o assunto, havendo, assim, amizade, brechas incontáveis, caso queiras falar.

E aí, amizade!

CHICO VIVAS

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domingo, 10 de julho de 2011

DIA DA PIZZA





Um dia, tudo acaba – e isso é tão velho quanto o “primeiro dia”. Uma pizza, por maior que seja, como uma família que, um dia, cheia de membros, pareceu garantir uma descendência para todo o sempre, por essa ou aquela, também acaba – tanto a família quanto a pizza. Mas, não é necessário que se queira acabar uma conversa – ou mesmo começá-la: o que talvez seja ainda pior – dizendo que tudo, sem então se especificar nada, acaba nela: e, claro, quem assim o diz crê ser completamente desnecessário acrescentar que tipo de pizza essa é.



Há palavras como pizza – e um dos grandes encantos das palavras é se prestarem a uma espécie de jogo-de-espelhos em que não se sabe muito bem se o “como” come (e se come pizza), se há palavras, entre as quais (a) pizza, ou se existem algumas (palavras) que são, deixando sua simplicidade de substantivo tão comum para, ainda comum, tornar-se composto, elas próprias (como) pizza – que, nascida aqui, de fácil trânsito nas bocas locais, dá-se a conhecer a viajantes ou aventureiros, até a viajantes-aventureiros, e, assim, acabam ganhando o mundo, por vezes, mal se a reconhecendo, depois, em sua própria origem, como um(a) nativo(a) que sai, em busca de aventuras, rodando o mundo e, por essas voltas que o mundo dá, volta para casa, irreconhecível, ainda que se lhe adivinhe, pelas formas, quem é, mas já sem o mesmo sabor de antes, porque se as viagens, com suas aventuras, dão à vida um certo tempero, também lhe acrescentam arranjos que podem não ser somente mais um gosto que passa.



Pizzas há verdadeiramente confusas em que só se dá a conhecer pela forma, quando se a mantém – por inacreditável apego à tradição ou por não se ser tão criativo para, ao menos, experimentar outras, exibindo uma variedade de acréscimos que querem primar, enchendo os olhos, pela diversidade de cores, sem a preocupação a respeito dos “tons gustativos” que dessas misturas resultam.



Pizza, em geral, não é a melhor opção para se terminar, seja lá o que for, prestando-se mais a um (bom?) começo, ainda que, para muitos, fiados no impacto da primeira impressão, deva-se caprichar logo de início: quanto ao fim, bem, é o que é, sem sobras, sem sombra de dúvida. E se certo se estiver de que se deve, enfim, pôr um ponto final, portanto, para que caprichar tanto? Uma pizza, já se tendo em vista um (outro) brotinho, está de bom tamanho, desde que não família, já que isso pode se tornar um prato indigesto.



Que tudo acaba, um dia, vá lá (e eu não pretendo dar qualquer endereço desse fim anunciado), mas isso não precisava acontecer com a pizza, mesmo que desejo assim soe demasiadamente infantil, não suportando um pouco mais de razão, o suficiente apenas para nos convencer de que, infindável, que gosto isso teria, senão o do desejo de que, enjoados de algo que não acaba mais, acabe – e logo.



CHICO VIVAS

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terça-feira, 5 de julho de 2011

DIA DA PREGUIÇA








Bicho, que preguiça é essa?!



E para o caso de só encontrar preguiçosos que, por isso, não queiram abandonar esse seu estado para me dar a resposta, se já a tiverem, porque seria impensável imaginar um preguiçoso assim, que, só para me responder a contento, saísse a campo para pesquisar, metódica e cientificamente, sobre que preguiça é essa:




Comum e o de coleira, encontrados no Sul da Bahia. O desmatamento é a principal causa do desaparecimento dessas duas espécies, que passam quase todo o tempo de seus 50 anos de vida (em média) em cima das árvores, onde se alimentam de 22 espécies diferentes de vegetação da Mata Atlântica e dormem cerca de 14 horas diárias. Vítimas também das queimadas, as preguiças costumam fugir para áreas próximas às cidades, tornando-se uma presa fácil para caçadores ilegais.

Animais de hábitos solitários, os machos e as fêmeas só se encontram para acasalar. A gestação dura de seis a oito meses, nascendo apenas um filhote, entre os meses de agosto e setembro. Quando adulto, um bicho preguiça pode pesar até cinco quilos e medir 59 centímetros da ponta do nariz a ponta da cauda. O filhote mama durante um mês, permanecendo com a mãe até os cinco meses, para aprender a se locomover e se alimentar sozinho. Atualmente, o homem é seu principal predador, já que os predadores naturais, aves de rapina e grandes felinos, estão em extinção.

Fonte: www.sosmatatlantica.org.br/div>








Mas não é bem disso que se quer falar aqui; não é bem dela que se deve falar, podendo-se, simpática como ela só, se falar bem dela, e sim daquela preguiça de que tanto se fala mal, embora já haja quem, provavelmente sem preguiça para chegar a essa conclusão, chamando-a de ócio (ela, preguiçosa por natureza, pouco se importa, já que não pretende abandonar sua preguiça para rebater o que dela falam), elevou-a à categoria de criativa, bem-vindo ócio: e ai de que, agora, se atrever a chamá-lo, simplesmente, de preguiçoso. Quanta criatividade!



Vício que (para alguns) é, entrar no “círculo” da preguiça não é para qualquer um, exigindo um esforço que contraria a essência de um bom preguiçoso, armadilha para um, pois, se trabalha para entrar nesse círculo vicioso, é recusado por não encerrar em si a preguiça necessária; se não labuta, duramente, por isso, demonstrando então uma enorme preguiça, com tantos desejando fazer parte do círculo da preguiça, esse vício sem esforço, aí mesmo é que dá com os burros n’água.



Talvez inspirando-se num Criador que trabalhou, incessantemente, dia e noite (pelo menos depois que, separando a luz das trevas, criou o dia e a noite), tenha-se incluído a preguiça entre os sete pecados capitais e, por extensão, os próprios preguiçosos – e para se entrar no círculo do capital é preciso não ter preguiça, ou inventar algo parecido com o ócio criativo. Não nos esqueçamos, no entanto, de que o próprio Criador, depois de seis dias, no sétimo (mesmo número capital dos tais pecados), descansou: e como já havia dado Sua obra por acabada, esse seu ócio dominical nada tinha de restaurador, etapa necessária para uma nova semana, nada por fazer, tudo já criado, embora não se Lhe possa negar, quem sabe se “justamente”, por causa do ócio do sétimo dia, tamanha criatividade para nos convencer de que temos de trabalhar durante toda a semana e, no domingo, dia de descanso formal, Dominus Dei que é, devotarmos-Lhe, sem sombra de preguiça, todo o louvor.



Como se vê, mesmo que eu quisesse entrar para seu círculo, a preguiça me rejeitaria, pelo que se lê aqui, trabalho que dá escrever. Como se vê, pelo que se lê aqui, estou com um pé naquele círculo lá, considerando o trabalho de preguiçoso que acabei de fazer aqui. Como, enfim, se vê, pode-se ver o que se quiser, e até mais: mas isso já dá trabalho demais e, ai, ai, que preguiça me deu!



CHICO VIVAS
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